Attwell (2007) menciona a respeito dos PLE que estes não são aplicações, mas sim “uma nova abordagem no uso de tecnologias para a aprendizagem” (p. 1) e que o seu uso “pode ser útil e desempenhar um papel importante na aprendizagem no futuro” (pág. 2), pelo facto destas aplicações tornarem possível a agregação de diferentes serviços. Nestes ambientes digitais os alunos podem ter controlo sobre as suas experiências de aprendizagem (gestão de recursos, o trabalho que realiza, as actividades em que participa, etc.).
A aprendizagem nestes ambientes envolve também a produção de conteúdos desenvolvidos colaborativamente, através de diversas aplicações: blog postings, contribuições nas páginas Wiki ou participação em discussões nos fóruns ou comentários nos blogues de outros membros da comunidade.
Porque são ambientes flexíveis é possível incluir conteúdos elaborados por especialistas na matéria ou por professores, mas também pelos pares/sujeitos que fazem parte da comunidade que partilham os mesmos interesses. Este aspecto tem a vantagem da criação, oferta e uso de recursos educacionais abertos, mas implica, na nossa opinião, ensinar os alunos a lidar com a informação disponibilizada, no sentido de conseguirem distinguir o que são conteúdos válidos e centrarem-se nos aspectos que são essenciais.
- Schaffert S. & Hilzensauer W. (2008). On the way towards Personal Learning Environments: Seven crucial aspects. eLearning Papers • www.elearningpapers.eu • 10 Nº 9 • July
- Attwell, Graham (2007). The Personal Learning Environments – the future of eLearning? In: eLearning Papers, 2 (1), Retirado em 30 de Dezembro de 2008 de http://www.elearningeuropa.info/files/media/media11561.pdf