domingo, 1 de fevereiro de 2009

Redes Sociais

Redes Sociais são sítios da Web que colocam pessoas em contacto, permitindo a comunicação e a partilha de interesses. Para Recuero (2005) são conexões existentes entre actores, podendo estes ser pessoas, instituições ou grupos, as quais permitem aproximar e ligar indivíduos. Oferecem ainda oportunidades para as pessoas se relacionarem e colaborarem, proporcionando espaço para interacções à volta de actividades e interesses partilhados. A essência das Redes Sociais relaciona-se com a profundidade das conexões que acontecem quando aspectos comuns são partilhados e discutidos. As conexões existentes entre os actores de uma dada rede social são denominadas de laço social, podendo este ser forte (caracteriza-se pela intimidade, proximidade e intencionalidade em criar e manter a conexão entre pessoas) ou fraco (se for disperso e difuso).
Com a existência de redes sociais emergiu uma nova categoria de Websites designada de “Social Network Site”. Boyd e Ellison (2007) definem estes sítios como sendo serviços baseados na Web que permitem às pessoas: i) construir um perfil público ou semi-público dentro de um sistema definido; ii) articular a lista de outros utilizadores com quem partilham as conexões e iii) ver e negociar as suas listas de conexões e as dos outros dentro do sistema. A natureza e nomenclatura dessas conexões variam de sítio para sítio. As redes sociais mais conhecidas são: Hi5, MySpace, Facebook, Friendster, Cyworld, Mixi, Orkut; Ning, LinkedIn, Dodgeball, Flickr, Meetup, Youtube, etc. Muitos destes sítios são, essencialmente, comunidades virtuais de prática e/ou social.
São muitos os jovens que se interessam por este tipo de ambientes, devido, em parte, às possibilidades de fazer parte de uma comunidade, partilhar conteúdos e informação acerca de si próprios, realizar actividades diversas, perceber o que os seus pares pensam acerca de tópicos de interesse do grupo e trocar mensagens com os amigos (The Horizon Project, 2007).
Dado o interesse que os jovens manifestam na utilização deste tipo de software, algumas instituições escolares procuram integrá-las no currículo. Para Boyd & Ellison (2007) estas aplicações podem ser usadas, por exemplo, para: estimular a auto-expressão e proporcionar a imersão em ambientes de línguas estrangeiras. Por exemplo, as aplicações Ning e Elgg, mais usadas na educação permitem, a cada utilizador, organizar um blogue, um perfil na web, um leitor de RSS e um reportório de ficheiros com capacidades de podcasting. Estes e outras aplicações similares proporcionam de forma fácil a criação e sustentação de uma rede social com opções que não exigem muito trabalho sob o ponto de vista técnico, disponibilizando contas a convidados ou novas entradas de comunidades privadas.

Referências bibliográficas:

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